Em plena evolução, a Internet das Coisas ou IoT deve transformar o modo como inúmeras atividades são realizadas em poucos anos. Pela conexão e integração dos objetos à rede, será possível programar equipamentos e dispositivos para que eles executem tarefas de forma autônoma, apenas com um comando online remoto. A automação predial é um segmento que terá grandes ganhos com esta tecnologia.
Assim como a IoT vai tornar as casas inteligentes, os condomínios do futuro também serão conectados e com soluções integradas para oferecer maior segurança, controle, conforto e praticidade aos seus moradores e gestores. Saiba mais sobre os condomínios inteligentes neste artigo.
Os avanços da automação predial
Com os avanços da automação predial trazidos pela IoT, os gestores dos condomínios poderão atender demandas cotidianas de forma mais ágil e até mesmo solucionar antigos problemas. Já os moradores, ganham facilidades no acesso e no uso de áreas comuns.
Do ponto de vista da administração, os condomínios inteligentes terão soluções ? em grande parte em nuvem ou cloud, como é chamado ? que irão integrar e conectar todos os sistemas: de gestão de documentos, de iluminação, de climatização, abastecimento e uso de água, de segurança, monitoramento e controle de acesso etc.
A automatização da água, da luz e do ar-condicionado faz com que a estrutura acompanhe a demanda real, reduzindo o desperdício e os custos operacionais. As luzes das áreas comuns, por exemplo, além de serem programadas de acordo com a luminosidade externa, poderão ser acendidas ou apagadas à distância por meio de aplicativos. Assim como em salões de festas ou em áreas esportivas, em que se pode ir baixando a iluminação de acordo com o horário de funcionamento acordado na convenção de condomínio ? pode funcionar como um lembrete aos usuários e evitar atritos entre os moradores, síndico e porteiros.
Ligar e desligar a bomba da piscina e regar os jardins também serão controles realizados remotamente e executados com mais precisão, pois poderá se medir a quantidade de água necessária nas mais diferentes situações. Ou ainda em lugares em que há frio ou calor mais intenso, os sensores espalhados pelos prédios ajudam a ajustar a climatização e trabalham em conjunto com os aquecedores e painéis solares, por exemplo.
Além disso, a segurança será ampliada pela comunicação entre todos os dispositivos. Sensores e alarmes, central de incêndio, câmeras, portões para veículos e pessoas poderão estar ligados a uma única central online, com gerenciamento e acionamento facilitados e com alguns comandos disponíveis para os condôminos. Um exemplo é liberar o acesso dos carros pela leitura das placas e o acesso de pessoas pela leitura facial. Ou ainda enviar QR Codes aos smartphones dos convidados de uma festa ou para prestadores de serviço, liberando a entrada em áreas do condomínio apenas em dias e horários pré-definidos.
Nessa nova fase da automação predial, vale a pena destacar que tudo sempre será feito de forma online, basicamente automatizada e sem que alguém precise se deslocar até o local para realizar uma atividade.
A estrutura de conexão necessária para ter um condomínio inteligente
Do ponto de vista da estrutura para a conexão dos equipamentos e dispositivos, a automação predial do futuro será um pouco diferente da automação residencial das casas inteligentes. Enquanto as casas precisarão apenas de uma excelente conexão à internet, já que a tecnologia está convergindo para produtos no estilo ?plug and play?, os condomínios deverão contar uma infraestrutura de banda larga de alta velocidade, imprescindível para a oferta da IoT nessa escala.
Para isso, é necessária a implementação de uma rede robusta, que esteja pronta para suportar tamanha conexão. Estas redes podem ser cabeadas ? as tecnologias EPON e GPON de fibra óptica devem ganhar ainda mais mercado nos próximos anos ? ou via Wi-Fi, com roteadores e repetidores (ou ainda access points) super potentes. Também pode ser feita de maneira híbrida, mesclando estas tecnologias, dependendo do local e do tipo de automação escolhida.
O resultado da automação predial no futuro será dar um desempenho mais eficiente, com operações simplificadas e ao alcance também dos moradores, e com a redução dos custos energéticos e operacionais.
Fonte: Intelbras